Arranjo Produtivo do Algodão Colorido da Paraíba compartilha experiências em Brasília
Francisca Vieira, do Grupo Natural Cotton Color, estará apresentando o Arranjo Produtivo do Algodão Colorido da Paraíba durante a 7ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais cujo tema é Inclusão Social – 7ª CB APL nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília.
De forma conceitual, um Arranjo Produtivo Local (APL) é um aglomerado de empresas que desenvolve atividades econômicas em um mesmo território com vínculos de produção, cooperação e aprendizagem. Como princípio, há articulação e a interação entre elas e, ainda, outros atores como governo, associações, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
Em 2000, uma publicação do Instituto Iniciativa Cultural, em conjunto com o Ministério da Cultura, indicava o interesse econômico pelo algodão colorido brasileiro. Assim se deu o começo do Arranjo Produtivo Local – APL de Confecções e Artefatos de Algodão Colorido da Paraíba, com 10 microempresários de Campina Grande, relata Gilvan Ramos, Analista do Embrapa Algodão.
Hoje, o Arranjo Produtivo do Algodão Colorido da Paraíba agrega o Embrapa Algodão, a Associação das Indústrias de Vestuário – Aivest, o Grupo Redes Santa Luzia, o Grupo Natural Cotton Color, a APEX-Brasil em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil – ABIT, o SEBRAE, a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP e, mais recentemente, o Governo do Estado da Paraíba por meio Programa de Artesanato da Paraíba – PAP.
Na 7ª CB APL o tema “APLs: Dinamização das Cadeias Produtivas e Inclusão Social” visa estimular e aprimorar as políticas públicas por meio da troca de informações e de experiências. A APL do Algodão Colorido da Paraíba apresenta na Conferência case de Inclusão Social.
Para Francisca, que estará representando a APL do Algodão Colorido da Paraíba ao lado do Gerente de Inovação e Tecnologia da ABIT, Sylvio Napole, “o Congresso fortalece a ideia de que através do associativismo podemos, ainda que pequenos, competir no mercado, principalmente no internacional. Com o Arranjo Produtivo, empresas de todos os tamanhos fortalecem suas chances de sobrevivência e crescimento”, diz.
APL do Algodão Colorido da Paraíba agrega a Embrapa Algodão, a Associação dos Agricultores do Assentamento Margarida Alves, a Associação das Indústrias de Vestuário (Aivest), o Grupo Redes Santa Luzia, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PB), a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP\SENAI), além do Grupo Natural Cotton Color e da Apexbrasil (em parceria com a ABIT). O Governo do Estado da Paraíba marca presença via Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (CINEP) e, mais recentemente, o Programa de Artesanato da Paraíba (PAP).
Realizada a cada dois anos, a Conferência é coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e organizada pelo Grupo de Trabalho Permanente de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL). Na programação haverá também apresentação de estudos com temas: gestão e governança, disseminação de tecnologia e inovação. Como resultado, estes estudos serão publicados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – IPEA.